quinta-feira, 24 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Piada.
Uma mulher mal-encarada, antipática e muito, muito feia entra nas Lojas Americanas com duas crianças. Começa a tratar mal a todos.
O gerente da loja, querendo ser gentil, pergunta-lhe:
- São gêmeos?
A mulher, fazendo uma careta, que faz com que fique ainda mais feia, diz:
- Não, paspalho! O mais velho tem nove e o mais novo tem sete anos. Por quê?
Você, realmente, os acha parecidos, seu idiota?
- Não… - diz o gerente gentilmente,
- Eu só não pude acreditar que a senhora, feia desse jeito, tenha sido comida duas vezes!
O gerente da loja, querendo ser gentil, pergunta-lhe:
- São gêmeos?
A mulher, fazendo uma careta, que faz com que fique ainda mais feia, diz:
- Não, paspalho! O mais velho tem nove e o mais novo tem sete anos. Por quê?
Você, realmente, os acha parecidos, seu idiota?
- Não… - diz o gerente gentilmente,
- Eu só não pude acreditar que a senhora, feia desse jeito, tenha sido comida duas vezes!
terça-feira, 22 de junho de 2010
Ja ouviu, engolindo sapo? imagine o contrário.
Tenho certeza que este sapo ia desejar que tivessem costurado sua boca.
Filme - O menino do pijama listrado
Sinopse : Alemanha, 2ª Guerra Mundial. Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo em um campo de concentração. Isto faz com que sua família deixe Berlim e se mude para uma área desolada, onde não há muito o que fazer para uma criança de sua idade. Ao explorar o local ele conhece Shmuel (Jack Scanlon), um garoto aproximadamente de sua idade que sempre está com um pijama listrado e do outro lado de uma cerca eletrificada. Bruno passa a visitá-lo frequentemente, surgindo entre eles uma amizade.
Minha Opnião: Um dos melhores filmes que eu já vi, muito interessante e retrata muito bem o que aconteceu na Alemanha daquela época, e como nem todos por mais próximos que estivessem sabiam de tudo que acontecia no seu país. Vale a pena eu recomendo.
Obs.: Também há um livro e é ainda melhor que o filme.
Programa - Quick Media Converter
Ótima aparência, organização, praticidade e eficácia são qualidades que, individualmente, já são capazes de fazer a diferença. A soma das quatro resulta na grandiosidade apresentada pelo Quick Media Converter, conversor gratuito e completo, com suporte para muitos formatos (incluindo FLV, AVI, DIVX, XVID, MOV, MPEG, MPEG 2, MP3, MP4, MPEG4, Real Media, TS, Quick Time, PSP, iPod, iPhone, WMV, VCD, 3GP, 3G2, M4A, AMR, H264 e H263, entre outros).
Além de realizar sua função de forma rápida e fácil, suas ferramentas são todas bem dispostas pela interface, por ícones que acompanham ilustração. Quick Media Converter pode ser utilizado por qualquer nível de usuário; mesmo assim, apresenta a opção "Expert Mode" para quem entende mais do assunto.
Como usar
Realizar a conversão é simples. Basta seguir os passos propostos pelo programa (cinco no total):
1. Selecione o formato de saída para o vídeo. Você pode clicar sobre a imagem dos itens e escolhê-lo logo em seguida. As opções são muitas e para plataformas bem diversificadas, como iPod, Playstation, DVD, celular e outros mais comuns;
2. Adicione os itens a serem convertidos. Para isso, clique sobre a pasta Add e localize-os. O Quick Media Converter tem capacidade para produzir com vários filmes simultaneamente, mostrando seu respectivo tamanho, formatos e nome;
3. Hora de escolher o destino do seu produto final. Clique sobre a pasta, à direita da lacuna, e defina a pasta desejada;
4. O quarto passo é idêntico ao primeiro. Serve mais para os desatentos que pularem a primeira parte;
5. Reta final, Start Conversion, ou seja, começar a conversão. Enquanto o programa trabalha, é possível acompanhar o progresso através da barra Status da planilha, contida no 2º passo.
Você pode assistir a prévia do seu vídeo, clicando sobre o ícone play, à direita.
Grave vídeos com sua webcam
Em WebCam, localizada praticamente no topo da interface, você pode gravar um vídeo diretamente a partir da transmissão de imagem, em tempo real, da sua webcam (função Start recording a Video)
Também é possível tirar uma imagem congelada (Take a Picture), e depois pedir para vê-la em View the Picture. Para assistir ao vídeo, aperte Preview the video. Algumas funções extras podem ser ajustadas a partir da opção Webcam Settings
USEI E APROVEI ÓTIMO
Além de realizar sua função de forma rápida e fácil, suas ferramentas são todas bem dispostas pela interface, por ícones que acompanham ilustração. Quick Media Converter pode ser utilizado por qualquer nível de usuário; mesmo assim, apresenta a opção "Expert Mode" para quem entende mais do assunto.
Como usar
Realizar a conversão é simples. Basta seguir os passos propostos pelo programa (cinco no total):
1. Selecione o formato de saída para o vídeo. Você pode clicar sobre a imagem dos itens e escolhê-lo logo em seguida. As opções são muitas e para plataformas bem diversificadas, como iPod, Playstation, DVD, celular e outros mais comuns;
2. Adicione os itens a serem convertidos. Para isso, clique sobre a pasta Add e localize-os. O Quick Media Converter tem capacidade para produzir com vários filmes simultaneamente, mostrando seu respectivo tamanho, formatos e nome;
3. Hora de escolher o destino do seu produto final. Clique sobre a pasta, à direita da lacuna, e defina a pasta desejada;
4. O quarto passo é idêntico ao primeiro. Serve mais para os desatentos que pularem a primeira parte;
5. Reta final, Start Conversion, ou seja, começar a conversão. Enquanto o programa trabalha, é possível acompanhar o progresso através da barra Status da planilha, contida no 2º passo.
Você pode assistir a prévia do seu vídeo, clicando sobre o ícone play, à direita.
Grave vídeos com sua webcam
Em WebCam, localizada praticamente no topo da interface, você pode gravar um vídeo diretamente a partir da transmissão de imagem, em tempo real, da sua webcam (função Start recording a Video)
Também é possível tirar uma imagem congelada (Take a Picture), e depois pedir para vê-la em View the Picture. Para assistir ao vídeo, aperte Preview the video. Algumas funções extras podem ser ajustadas a partir da opção Webcam Settings
USEI E APROVEI ÓTIMO
Baixe : Aqui
Justiça livra empresa mineira de indenizar Microsoft por pirataria
Uma empresa brasileira com sede em Belo Horizonte conseguiu na Justiça o direito de não ter de indenizar as empresas norte-americanas Microsoft Corporation e Autodesk Inc por usar seus programas de computador sem licença. A decisão foi tomada pela 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), por maioria de votos, e publicada nesta segunda-feira (7). A Business Software Alliance (BSA), que representa a Microsoft na ação, informou que já recorreu da decisão.
Para os desembargadores Fábio Maia Viani – relator da decisão – e Arnaldo Maciel, as empresas estrangeiras “não comprovaram a reciprocidade de proteção dos direitos autorais necessária para a proteção de empresas estrangeiras”.
Ainda de acordo com o relator, segundo a Lei 9.609 (conhecida como Lei do Software), “os direitos relativos à proteção da propriedade intelectual de programa de computador e sua respectiva comercialização são assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior desde que o país de origem do programa conceda direitos equivalentes aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil”.
Na ação, a Microsoft e a Autodesk apresentaram uma declaração do Advogado Geral da Secretaria de Direitos Autorais dos EUA atestando que “a lei de direitos autorais americana confere a obras oriundas do Brasil a mesma proteção que dá a obras de autores americanos”.
A empresa mineira, no entanto, contestou a declaração, alegando que os EUA não asseguram direitos equivalentes aos brasileiros porque sua Lei de Direitos Autorais (Copyright Act) foi alterada pelo Tratado Internacional de Direitos Autorais da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), ao qual o Brasil ainda não aderiu.
Diante da controvérsia, os desembargadores entenderam que a simples prova documental do texto e da vigência da lei norte-americana não é suficiente para comprovar a existência do direito equivalente, pois é necessário provar também a aplicação da lei. “O caso exigia minuciosa análise e prova de reciprocidade entre a legislação brasileira e estadunidense, o que não foi providenciado pelas empresas americanas”, concluiu o desembargador Fábio Maia Viani.
Já o desembargador Guilherme Luciano Baeta Nunes votou pela manutenção da sentença do juiz Alexandre Quintino Santiago, da 16ª Vara Cível de Belo Horizonte, que havia determinado que a empresa mineira deixasse de utilizar os programas a menos que eles fossem regularizados, sob pena de multa. Além disso, a sentença anterior condenava a empresa mineira a pagar indenização equivalente a duas vezes e meia o valor total dos 103 programas apreendidos durante vistoria.
“O ordenamento jurídico pátrio dá efetiva proteção aos direitos autorais, inserindo-se nesse contexto os programas de computador, independente de quem seja o autor, estrangeiro ou nacional, vedando a pirataria”, afirmou o desembargador Baeta Nunes, que teve voto vencido.
Segundo a BSA, "o posicionamento adotado pelo relator é isolado das demais decisões proferidas sobre o assunto tanto pelo TJMG como pelo Superior Tribunal de Justiça". Em outras decisões, ainda de acordo com o órgão que representa mundialmente a indústria de software, desembargadores do TJMG consideraram suficiente a declaração do Advogado Geral dos EUA para comprovação dos direitos equivalentes.
A BSA considerou também que "para o STJ é 'desnecessária a comprovação da reciprocidade em relação à proteção ao direito autoral de software a estrangeiros, pois o Brasil e os Estados Unidos, na condição de subscritores da Convenção de Berna, respectivamente, pelo Decreto n. 75.699, de 6.5.1975, e Ato de Implementação de 1988, de 31.101988, adotam o regime de proteção a programas de computador', de acordo com o Recurso Especial n. 913.008 – RJ (2007/0005127-7) – Ministro Relator João Otávio de Noronha".
Para o diretor da Business Software Alliance no Brasil, Frank Caramuru, como a decisão contrária a Autodesk e Microsoft não foi unânime, “as empresas em questão já apresentaram o competente recurso”.
Precedente perigoso, apesar que a cada 100 pessoas que conheço apenas uma usa Windows original, com o preço salgado fica muito dificil de comprar um original, masi achei correta a decisão se não nos protegem por la, não devemos protege-los por aqui.
Para os desembargadores Fábio Maia Viani – relator da decisão – e Arnaldo Maciel, as empresas estrangeiras “não comprovaram a reciprocidade de proteção dos direitos autorais necessária para a proteção de empresas estrangeiras”.
Ainda de acordo com o relator, segundo a Lei 9.609 (conhecida como Lei do Software), “os direitos relativos à proteção da propriedade intelectual de programa de computador e sua respectiva comercialização são assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior desde que o país de origem do programa conceda direitos equivalentes aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil”.
Na ação, a Microsoft e a Autodesk apresentaram uma declaração do Advogado Geral da Secretaria de Direitos Autorais dos EUA atestando que “a lei de direitos autorais americana confere a obras oriundas do Brasil a mesma proteção que dá a obras de autores americanos”.
A empresa mineira, no entanto, contestou a declaração, alegando que os EUA não asseguram direitos equivalentes aos brasileiros porque sua Lei de Direitos Autorais (Copyright Act) foi alterada pelo Tratado Internacional de Direitos Autorais da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), ao qual o Brasil ainda não aderiu.
Diante da controvérsia, os desembargadores entenderam que a simples prova documental do texto e da vigência da lei norte-americana não é suficiente para comprovar a existência do direito equivalente, pois é necessário provar também a aplicação da lei. “O caso exigia minuciosa análise e prova de reciprocidade entre a legislação brasileira e estadunidense, o que não foi providenciado pelas empresas americanas”, concluiu o desembargador Fábio Maia Viani.
Já o desembargador Guilherme Luciano Baeta Nunes votou pela manutenção da sentença do juiz Alexandre Quintino Santiago, da 16ª Vara Cível de Belo Horizonte, que havia determinado que a empresa mineira deixasse de utilizar os programas a menos que eles fossem regularizados, sob pena de multa. Além disso, a sentença anterior condenava a empresa mineira a pagar indenização equivalente a duas vezes e meia o valor total dos 103 programas apreendidos durante vistoria.
“O ordenamento jurídico pátrio dá efetiva proteção aos direitos autorais, inserindo-se nesse contexto os programas de computador, independente de quem seja o autor, estrangeiro ou nacional, vedando a pirataria”, afirmou o desembargador Baeta Nunes, que teve voto vencido.
Segundo a BSA, "o posicionamento adotado pelo relator é isolado das demais decisões proferidas sobre o assunto tanto pelo TJMG como pelo Superior Tribunal de Justiça". Em outras decisões, ainda de acordo com o órgão que representa mundialmente a indústria de software, desembargadores do TJMG consideraram suficiente a declaração do Advogado Geral dos EUA para comprovação dos direitos equivalentes.
A BSA considerou também que "para o STJ é 'desnecessária a comprovação da reciprocidade em relação à proteção ao direito autoral de software a estrangeiros, pois o Brasil e os Estados Unidos, na condição de subscritores da Convenção de Berna, respectivamente, pelo Decreto n. 75.699, de 6.5.1975, e Ato de Implementação de 1988, de 31.101988, adotam o regime de proteção a programas de computador', de acordo com o Recurso Especial n. 913.008 – RJ (2007/0005127-7) – Ministro Relator João Otávio de Noronha".
Para o diretor da Business Software Alliance no Brasil, Frank Caramuru, como a decisão contrária a Autodesk e Microsoft não foi unânime, “as empresas em questão já apresentaram o competente recurso”.
Precedente perigoso, apesar que a cada 100 pessoas que conheço apenas uma usa Windows original, com o preço salgado fica muito dificil de comprar um original, masi achei correta a decisão se não nos protegem por la, não devemos protege-los por aqui.
Branca de Neve e os 6 anões
Depois das rusgas do Dunga com o jornalista Alex Escobar, eu li varios textos mais este foi o que mais gostei, vale a pena.
Branca de Neve e os 6 anões
Mestre estava preocupado. Pensou em chamar Feliz. Não, não. É um eterno otimista. Marcou, pois, uma reunião com Zangado. Saíram da mina de diamantes e foram tomar um trago na terceira árvore da floresta.
– O que está havendo com o Dunga?
– Vai perguntar para mim? – reclamou Zangado.
– Achei que você fosse o mais indicado.
– Eu já reparei. Tentei falar, mas achei melhor a prudência. Com ele, não quero briga.
Mestre sabia que Dunga era sentimental, que não esquecia desaforos antigos mas, mesmo assim, estava surpreso. Não havia espaço para brincadeiras e canções. Dunga era só retaliação.
Os outros anões, de copo na mão na hora do almoço, viram Mestre e Zangado na tertúlia e resolveram se aproximar. Sabiam o assunto.
– Ele xingou a Branca de Neve – disse Dengoso, chorando.
– Ele reclamou dos meus espirros – contou, magoado, Atchim.
E, para Feliz, Dunga também mandara na lata:
– Está rindo de quê? De mim?
Soneca também estava espantado.
– Dunga falou que meu patrão deveria me demitir porque eu durmo muito.
Mestre sentiu-se acuado.
Patente por patente, era ele quem deveria chamar a atenção de Dunga. Mas achava melhor não. Se houvesse alguma cizânia, diriam que a culpa era dele e de Dunga.
O jeito foi apelar para Branca de Neve.
Doce e meiga, ela tudo percebera e temia levar uma patada. Não deu outra. Aproximou-se, cândida, do seu anão preferido. E perguntou:
– Dunguinha, você está triste?
– Isso é você que está dizendo!
– Posso dar um beijo na sua careca?
– Não! Tenho memória de elefante, quando pedi um beijo na careca numa tarde chuvosa, há 49 dias, precisamente às três e quarenta e sete da tarde, você disse que estava ocupada com a faxina. Agora não quero!
– Mas o que aconteceu para você ter ficado tão bravo?
– O que aconteceu ou o que tem acontecido?
– Não me diga que você ainda está furioso com a brincadeira dos diamantes de três anos atrás.
Silêncio.
Branca continuou.
– Dunguinha, quando vocês passaram um mês sem conseguir extrair diamante algum da mina não foi culpa só sua. Foram dos sete.
– Então por que disseram que foi a Era Dunga da escassez de diamantes?
– Generalizaram. Coisa do Zangado e do Dengoso.
Mas Branca de Neve sentia que não era só isso. Tinha a história da maçã. E Dunga desandou a falar.
– Você é muito oferecida. Aceita tudo. Não devia ter nem olhado para aquela velha. Eu não devia ter permitido você falar com ela.
Também sobrou para o príncipe.
– Você beijou um desconhecido e de olhos fechados.
E para o espelho.
– Esse aí não se enxerga…
De longe, os anões olhavam curiosos, aguardando um desfecho feliz. Mas tomaram um susto ao ouvirem Dunga propor para Branquinha.
– Se você comer esta pêra, talvez eu mude de comportamento…
– Claro, Dunguinha – aceitou a generosa quase princesa.
Fez-se o barulho. Os seis anões, tresloucados, pularam em cima de Dunga, jogando longe a pêra. E começaram a ralhar:
– Está maluco? A Branca só quer o seu e o nosso bem! Às vezes nos puxa a orelha, mas só quer o sucesso do grupo! E não cansou de te elogiar em outras ocasiões!
Eis que Mestre aponta, ao fundo da floresta, a madrasta indo embora desapontada. Era um feitiço.
– Amigos, Dunga não fala!
– Maldição!
E todos perceberam que o querido anão estava tendo dias de Lobo Mau.
Pena que o rancor do episódio jamais foi curado. Não viveram felizes para sempre. E, naquele dia, nenhum esquilo acreditou na canção: “Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou…”
Veja o video : Clique aqui
Possivel motivo para a briga. : Aqui
Branca de Neve e os 6 anões
Mestre estava preocupado. Pensou em chamar Feliz. Não, não. É um eterno otimista. Marcou, pois, uma reunião com Zangado. Saíram da mina de diamantes e foram tomar um trago na terceira árvore da floresta.
– O que está havendo com o Dunga?
– Vai perguntar para mim? – reclamou Zangado.
– Achei que você fosse o mais indicado.
– Eu já reparei. Tentei falar, mas achei melhor a prudência. Com ele, não quero briga.
Mestre sabia que Dunga era sentimental, que não esquecia desaforos antigos mas, mesmo assim, estava surpreso. Não havia espaço para brincadeiras e canções. Dunga era só retaliação.
Os outros anões, de copo na mão na hora do almoço, viram Mestre e Zangado na tertúlia e resolveram se aproximar. Sabiam o assunto.
– Ele xingou a Branca de Neve – disse Dengoso, chorando.
– Ele reclamou dos meus espirros – contou, magoado, Atchim.
E, para Feliz, Dunga também mandara na lata:
– Está rindo de quê? De mim?
Soneca também estava espantado.
– Dunga falou que meu patrão deveria me demitir porque eu durmo muito.
Mestre sentiu-se acuado.
Patente por patente, era ele quem deveria chamar a atenção de Dunga. Mas achava melhor não. Se houvesse alguma cizânia, diriam que a culpa era dele e de Dunga.
O jeito foi apelar para Branca de Neve.
Doce e meiga, ela tudo percebera e temia levar uma patada. Não deu outra. Aproximou-se, cândida, do seu anão preferido. E perguntou:
– Dunguinha, você está triste?
– Isso é você que está dizendo!
– Posso dar um beijo na sua careca?
– Não! Tenho memória de elefante, quando pedi um beijo na careca numa tarde chuvosa, há 49 dias, precisamente às três e quarenta e sete da tarde, você disse que estava ocupada com a faxina. Agora não quero!
– Mas o que aconteceu para você ter ficado tão bravo?
– O que aconteceu ou o que tem acontecido?
– Não me diga que você ainda está furioso com a brincadeira dos diamantes de três anos atrás.
Silêncio.
Branca continuou.
– Dunguinha, quando vocês passaram um mês sem conseguir extrair diamante algum da mina não foi culpa só sua. Foram dos sete.
– Então por que disseram que foi a Era Dunga da escassez de diamantes?
– Generalizaram. Coisa do Zangado e do Dengoso.
Mas Branca de Neve sentia que não era só isso. Tinha a história da maçã. E Dunga desandou a falar.
– Você é muito oferecida. Aceita tudo. Não devia ter nem olhado para aquela velha. Eu não devia ter permitido você falar com ela.
Também sobrou para o príncipe.
– Você beijou um desconhecido e de olhos fechados.
E para o espelho.
– Esse aí não se enxerga…
De longe, os anões olhavam curiosos, aguardando um desfecho feliz. Mas tomaram um susto ao ouvirem Dunga propor para Branquinha.
– Se você comer esta pêra, talvez eu mude de comportamento…
– Claro, Dunguinha – aceitou a generosa quase princesa.
Fez-se o barulho. Os seis anões, tresloucados, pularam em cima de Dunga, jogando longe a pêra. E começaram a ralhar:
– Está maluco? A Branca só quer o seu e o nosso bem! Às vezes nos puxa a orelha, mas só quer o sucesso do grupo! E não cansou de te elogiar em outras ocasiões!
Eis que Mestre aponta, ao fundo da floresta, a madrasta indo embora desapontada. Era um feitiço.
– Amigos, Dunga não fala!
– Maldição!
E todos perceberam que o querido anão estava tendo dias de Lobo Mau.
Pena que o rancor do episódio jamais foi curado. Não viveram felizes para sempre. E, naquele dia, nenhum esquilo acreditou na canção: “Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou…”
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